sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Uma história de terror

Filha de imigrantes libaneses, Nariman foi levada ao Líbano aos 14 anos para arranjar um marido. Casou-se com Ahmed, tiveram um filho no Brasil e, há três meses, voltaram para o Líbano.
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Nariman contou também que Ahmed rasgou os passaportes dela e do filho. Ela conseguiu tirar novos documentos e tentou embarcar para o Brasil, mas foi impedida por ordem do marido. O “Fantástico”, então, procurou o cônsul brasileiro em Beirute. “Mulher libanesa não tem o menor direito”, disse o cônsul brasileiro no Líbano, Michael Francis. “Mas ela não é libanesa, ela é brasileira”, afirma o repórter Marcos Losekann. “De qualquer maneira, ela é casada com um libanês, casada com um libanês muçulmano. O marido dela tem direito de vida e morte sobre ela”, diz o cônsul.
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Ahmed disse ainda que já não queria saber de Nariman, mas que não abria mão de ficar com os filhos. Nariman resolveu fugir. “Mas eu preferia a morte do que deixar meu filho”, afirma Nariman.
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Após passar por situações de risco na Síria, Narinam conseguiu acesso na embaixada de Damasco, onde aguarda poder voltar ao Brasil.

GLOBO.COM

Este caso foi uma excepção: acabou bem.

Na tarde de ontem [10/09/2008], Nariman ligou para a família e disse que ela e o filho passam bem. “Todos estão tranqüilos com o fim de tudo isso que aconteceu”, disse Chiah. Na terça-feira, o vôo em que ela decolaria do aeroporto de Istambul, na Turquia, com destino a Milão chegou a atrasar, mas não adiou a viagem. Agora, Nariman deve chegar a São Paulo por volta das 6h30 de hoje e esperar até as 14 horas por um vôo a Curitiba, onde desembarca às 15 horas.

Nariman passou os últimos dias na embaixada brasileira na Síria, para onde foi depois de uma difícil fuga do Líbano, onde mora o marido, que ela acusa de agressão. Em situação ilegal, por ter sido acusada pelo marido de abandono e seqüestro, Nariman precisou da ajuda do governo brasileiro para regularizar documentos. “O consulado e o Ministério das Relações Exteriores arrumaram tudo para ela poder ir para a Turquia legalmente”, conta Chiah.

Gazeta do Povo

2 comentários:

GMaciel disse...

Esta história lembra um filme, se não estou em erro, "Teerão", com a Sally Field, que narra o idêntico drama real de uma norte-americana casada com um muçulmano não fundamentalista, mas que depois de ir para o Irão abraça os seus direitos de marido com tudo o que isso acarreta para ambos. O paralelismo destas duas histórias é terrível.

Ainda bem que também esse caso tem um final feliz.

Haddammann Verão disse...

Tratado de Sobrevivência dos Não-Nascidos-Para-Crença.
(Folha um)
O instinto é o seu mais valioso recurso.
-- perdido dentro do arremedo de ser humano estragado atual, o instinto indica atenção sobre tudo; alimento, calor, etc, etc; e principalmente o intento nocivo minado à espera do seu descuido.
O subconsciente é seu outro recurso indispensável.
-- uma vez que se conseguiu o aporte de algum estágio de consciência que já lhe facultou a conquista de ser um nnpc, seu subconsciente que antes era um agravador de miséria psicológica, agora é um potentíssimo assinalador de perigos e falhas: e o sonho é propenso a indicá-los.
A reflexão é o contorno ponderador.
-- estágios de consciência só são conseguidos com exercício da reflexão; se você conseguiu concatenar suas informações a ponto de ver-se em si como identidade única e incopiável, ela indicará com que prontidão uma ação precisa estar pronta por reflexo, e a qual é pra ser efetivada com disposição, e qual é própria a ser desenvolvida com ponderação.
A consciência protege.
-- A consciência tranqüiliza por dispor as dimensões dos problemas com certeiros parâmetros; e uma vez consciente o ser é ágil e já bastante destituído de mêdo; o ser consciente encara qualquer situação.

As necessidades primaciais do ser humano são estas:
Alimento/Água, Abrigo/Sono-temperatura-vestimenta, Espaço/Liberdade-locomoção, Comunicação/Edificações-trabalho, Preservação/Prazer-divertimento.
-- o bem-estar está assegurado consonante à disponibilização indesfalcável dessas importâncias.
O poder de troca é como o fluxo elétrico, não é aprazível por interesse, mas por função legítima do aporte do mérito. Assim consiga o que precisar dispondo-se primeiro por competência/disponibilidade eficaz de função, desse modo não há riqueza que se desvie de você.

Para o acuro do procedimento social, o não-nascido-para-crença jamais pode se dar ao luxo de ter lapsos sobre esses cuidados:
-- Todo e qualquer crente teu seu “juízo” atrelado à lábia do seu mandante-de-crença;
-- Um crente já “entregou” sua cabeça aos donos de suas crenças.
-- Quem não teve escrúpulo sobre sua própria individualidade de Pensar, que dispensou e desprezou a mais importante faculdade humana, a de Perguntar, terá sua “vontade” no bolso do mandante de sua crença; porque já vendeu sua honestidade individual e civil a pulhas que têm profundo conhecimento das vaidades dos crentes.
-- Em bolsões de pedantismo e de miséria se mexem covardes e traíras, esses bolsões são fomentados e controlados por parasitas inumanos que se refestelam fazendo o desgraceiro putrefazer a Sociedade, pois sabem que em tais condições encontra-se desesperados a tal ponto que à pergunta se venderiam suas mães respondem se em pedaços ou em fatias. Essa é a arma represada no monturo, a mais lesiva covardia à civilidade que os (des)governos pulhíticos-divinos fermentam.

Assim, esse é o tanto sumário do que um não-nascido-para-crença precisa ter em vista para defender sua altaneira estatura pessoal e civil.

Haddammann Veron Sinn-Klyss
domingo, 15 de novembro de 2009

Para divulgação extensiva em prol do bem-viver humano.