Tudo menos imprevisível, a saída de Tiago Mendes da Atlântico deve-se a algo muito simples: os liberais portugueses são, grosso modo, conservadores (quando não reaccionários) que defendem liberdade económica (e sobretudo libertinagem económica). A dimensão ética, da liberdade enquanto valor, está completamente ausente.
Quando presente, a defesa do comércio livre vai a par com a recusa determinada do racismo, por exemplo. São concretizações em planos distintos de uma mesma realidade. Ora, se bem que Tiago Mendes incorpore esse ideal, não quer dizer que todos os que se dizem liberais o façam também.
Sobre a dimensão ética do liberalismo, reler este post.
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