A propósito do post Homofobia de Helder, recordei-me que recentemente escreveram-me isto a respeito de um comentário de alguém que dizia que o irmão era gay: hmmm porque é que cada vez que sai uma bacorada homofobica o autor sente a necessidade de inventar um conhecimento em primeira mão de alguém que é… que valente treta.
Bom, aqui não há nenhuma bacoraca homofóbica, mas há uma tentativa de desculpabilização. A Fernanda Câncio recorda Maria José Nogueira Pinto quando esta disse a dois activistas homossexuais “Mas eu acho que vocês têm o direito de existir!” - como se ela tivesse o direito de dizer quem deve ou não existir e de que forma devem existir.
Ter amigos homossexuais não diz nada. Aliás, ser homossexual também não diz nada. Há homossexuais homofóbicos, como há mulheres machistas, etc..
Portanto, a questão não é essa. A questão é reconhecer dignidade. Ao contrário do que alguém disse, o problema não está em deixar que o homossexual pegue no bébé (porquê, acha que alguém ía pensar que ele ía pegar-lhe sida ou violá-lo?) a questão está em saber se dois adultos têm ou não o direito de viver, por exemplo, casados, se for esse o seu entendimento. Não interessa se a maioria das pessoas em geral ou dos homossexuais em particular pensa assim ou assado: interessa o princípio.
Cabe a cada indivíduo, a partir de princípio básicos, escolher como viver a sua vida.
Bom, aqui não há nenhuma bacoraca homofóbica, mas há uma tentativa de desculpabilização. A Fernanda Câncio recorda Maria José Nogueira Pinto quando esta disse a dois activistas homossexuais “Mas eu acho que vocês têm o direito de existir!” - como se ela tivesse o direito de dizer quem deve ou não existir e de que forma devem existir.
Ter amigos homossexuais não diz nada. Aliás, ser homossexual também não diz nada. Há homossexuais homofóbicos, como há mulheres machistas, etc..
Portanto, a questão não é essa. A questão é reconhecer dignidade. Ao contrário do que alguém disse, o problema não está em deixar que o homossexual pegue no bébé (porquê, acha que alguém ía pensar que ele ía pegar-lhe sida ou violá-lo?) a questão está em saber se dois adultos têm ou não o direito de viver, por exemplo, casados, se for esse o seu entendimento. Não interessa se a maioria das pessoas em geral ou dos homossexuais em particular pensa assim ou assado: interessa o princípio.
Cabe a cada indivíduo, a partir de princípio básicos, escolher como viver a sua vida.
Tratar os homossexuais como poodles da pseudo-tolerância é apenas, essa sim, uma autêntica manifestação da homofobia.
3 comentários:
Curiosamente fui eu que fiz esse comentário e como acho que até neste caso não estou muito longe da verdade… depois de nos brindar com as suas credenciais “super” tolerantes o tal senhor apronta-se a negar todos os elementares direitos em nome da tradição e “segurança” da família. Volto a dizer Igor… tretas!
Sim, eu recordo-me e concordo inteiramente.
Interessante abordagem, Igor. Pegas sempre na questão dos princípios, e eu gosto disso!...
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