A rádio ultracatólica polaca Maria, conhecida pelas suas posições anti-semitas e fortemente anti-europeias, vai receber 15,3 milhões de euros da União Europeia para o desenvolvimento da sua escola superior de jornalismo [...] Nas vésperas da adesão da Polónia à União Europeia, a Rádio Maria fez campanha contra a adesão, acusando a UE de um «relativismo moral que propaga a eutanásia, o aborto e a homossexualidade».
Com sede em Torun, norte da Polónia, a Rádio difunde regularmente opiniões nacionalistas e antisemitas. Possui também um diário nacional, Nasz Dziennik, e uma estação de televisão, Trwam.
Para garantir o funcionamento destes órgãos de comunicação, o padre Tadeusz Rydzyk fundou há dois anos a sua própria escola de jornalismo.
Com sede em Torun, norte da Polónia, a Rádio difunde regularmente opiniões nacionalistas e antisemitas. Possui também um diário nacional, Nasz Dziennik, e uma estação de televisão, Trwam.
Para garantir o funcionamento destes órgãos de comunicação, o padre Tadeusz Rydzyk fundou há dois anos a sua própria escola de jornalismo.
Palavras? Para quê?
4 comentários:
É a "tolerância" ...
Agora imagina,o que uma federação de Estados europeus não propiciaria a este tipo de entidades em termos de poder.
Com uma federação constitucional os Estados federados seriam financiados independentemente...não seriam 15 milhões mas mais com certeza...
De facto, Igor, palavras para quê?
Mas acrescento, como articular palavras quando o queixo nos cai e assim fica, teimosamente???
Mas isso pode suceder a qualquer nível, e se fôssemos por aí, então extinguíamos praticamente todas as freguesias e municípios do país, dado que todos eles despejam chorudos montantes nas paróquias, associações religiosas e afins. A questão é que na UE há um aparelho ideológico e jurídico ou parajurídico (a questão dos DH, que na Europa incluem direitos - como os atacados por esta rádio - que a ONU jamais poderia aceitar porque 3/4 dos seus membros são Estados com sociedades atrasadas) que nos permite combater este tipo de situações. De facto, a Igreja Católica portuguesa foi a principal força a lutar contra a legalização do aborto. Viste alguém a contestar por isso as centenas de milhões de euros com que o Estado português directa (subsídios) ou indirectamente (pagamento da sua "caridade", benefícios fiscais, etc.) a financia?
A lógica é, definitivamente, UMA BATATA!!!!!
BAHH!
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