sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Sustentabilidade e Auditoria - os critérios não-financeiros

O Instituto Ethos defendeu no Manifesto pelo Desenvolvimento Sustentável do País, lançado em 2006 que, "Já que conhecemos os riscos do atual modelo de desenvolvimento, temos recursos e tecnologia e sabemos o que deve ser feito para alcançar a justiça social e cuidar do planeta, a opção pelo desenvolvimento sustentável depende apenas da vontade política dos governos e da sociedade. Ou seja, trata-se de uma escolha ética."
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No manifesto citado acima, apontamos que "as quatro maiores auditorias do mundo (Deloitte, Ernst & Young, KPMG e PricewaterhouseCoopers) aplicam com mais freqüência critérios não-financeiros para analisar balanços, reconhecendo que os princípios contábeis hoje vigentes tornam-se progressivamente obsoletos para avaliar o impacto socioambiental das atividades das empresas, bem como sua viabilidade econômica."
Para o setor, pensar estratégico em termos de sustentabilidade é não poupar esforços para incorporar critérios socioambientais em seus planos de negócios. Os maiores auditores desse esforço serão nossos filhos, netos e bisnetos.

Oded Grajew, Instituto Ethos

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