domingo, 2 de setembro de 2007

Cuba e o resto - a democracia segundo o PCP

Continuando a bater em Cubas e quejandos paraísos dos amanhãs que cantam...
Através do Kontratempos fui relembrado da existência de uma festa cujo fascínio nunca percebi. Na verdade, sempre me achei incapaz de estar rodeado de tanta gente que possa achar que Estaline se calhar até nem era mau rapaz. Acho que vomitava; para além disso, tendo eu pouca capacidade para me manter calado, era bem capaz de sair de lá com uns brindes (nódoas negras e afins).
Não me espanta pois a lista de convidados. Não é que me cause propriamente indignação. É que eu não esperaria melhor de um partido daqueles. Aqui vão algumas pérolas:
  • PC da China
  • PT da RPD Coreia
  • PC de Cuba
  • Associação de Amizade Portugal-Cuba
  • Partido Comunista da Bielorússia
  • Partido Comunista do Vietname

9 comentários:

""#$ disse...

Igor: o PC da china foi convidado do ultimo congresso do PS há um ano...

A ideia é fazê-los entrar na internacional socialista.

Na altura o Kontratempos assobiou para o lado.

Esta micro causa da treta é apenas uma tentativa da blogosfera ligada ao PS de retomar a iniciativa e marcar a agenda política.
Portanto toca a bater em mortos.

Entretanto o alegre PS vai privatizando mais umas coisas e fazendo uma péssima gestão do país...
Normal:existe um bode expiatório convenientemente desenhado, o pcp.

É aliás por isso que politicamente nunca se governou o país bem, de forma a explodir para forma do sistema político coisas como o PCP e o CDS.

São necessárias para vender a existência de um vilão, à esquerda ou a direita, que dê a aparência de existir um regime democrático.
No caso do PCP nunca o governo central desenvolveu o Alentejo, bastião do PCP porque era necessário manter um gueto político feudal ali naquela área. Precisamente para assegurar que so democratas do PS pareçam ser melhores do que aquilo que são:uma grande merda.

Quem perde? o País, claro.
Mas assim podem os pseudo intelectuais lançar micro causas anti PCP. Dão colorido ao horizonte, apesar de não serem nem terem qualquer utilidade prática. Ou teórica.

Mas faz subir pontos junto dos orientadores da carreira académica ou da tese de mestrado.

Igor Caldeira disse...

O facto de ter sido convidado para o congresso do PS não torna o partido mais simpático nem menos ditatorial; podes dizer que é uma qyestão de estratégia; eu digo que é uma crítica justa, tal como é uma crítica justa quando se ataca a chefa da DREN e outras coisas que tais.

Igor Caldeira disse...

Já para não falar que no PS ninguém tem dúvidas que a Coreia do Norte é uma ditadura e que, tirando alguns homens que, sendo democratas, caiem em incoerências do tipo de convidar um genocida (Castro) para sua casa, não há muita gente no PS que nutra qualquer tipo de simpatia pelo regime cubano.

Isso é suficiente para o PS ter toda a legitimidade para dar todas as lições de democracia que quiser ao PCP. De facto, o PS está no governo e não proíbe o PCP de existir. Se o PCP fosse governo, não eram só os partidos que íam às malvas: mesmo este blogue provavelmente teria de desaparecer.

""#$ disse...

Igor: tudo bem.

Mas a questão não é essa.
Estas campanhas periódicas de micro causas da treta apenas servem para dar oxigénio ao PCP.

É evidente que o PCP é estruturalmente ditatorial. E depois?
Há alguma novidade nisso?

O meu problema é outro: porque é que é ainda estruturalmente ditatorial?

Se calhar porque serve a terceiros que o seja.

E o PS no governo não proibe o PCP de existir precisamente porque precisa dele assim como está. Caso não precisasse governaria de maneira a que as pessoas- eleitores - fizessem desaparecer o PCP.
Até hoje ainda não o fez.

Eu percebo esses argumentos, mas são argumentos que faziam senido há 10 ou 15 anos atrás.
Agora parece-me gasto, como argumento, esta conversa anti PCP...

Anónimo disse...

Já cá Faltava… O SILÊNCIO ENSURDECEDOR
Registe-se o SILÊNCIO ENSURDECEDOR da esmagadora maioria dos blogues defensores da democracia voluntariamente apanhados pelo fenómeno do “El Niño colombiano”.
1. Nem uma palavra sobre as dezenas de milhar de colombianos assassinados às mãos dos grupos para-militares de direita e de extrema-direita.
2. Nem uma palavra sobre os candidatos presidenciais assassinados de uma forma bárbara.
3. Nem uma palavra sobre os presidentes de câmara eleitos mortos.
4. Nem uma palavra sobre os autarcas eleitos assassinados.
5. Nem uma palavra sobre os dirigentes sindicais mortos.
6. Nem uma palavra sobre os sindicalistas assassinados.
7. Nem uma palavra sobre os dirigentes camponeses mortos.
8. Nem uma palavra sobre os dirigentes de associações e movimentos de cidadãos assassinados.
9. Nem uma palavra sobre os activistas do Partido Comunista Colombiano, de outros partidos e movimentos de esquerda e democráticos mortos.
10. OBJECTIVAMENTE, e sublinho OBJECTIVAMENTE, estamos perante a concepção proto fascista de que «todo o comunista (ou democrata) morto é um bom comunista (ou democrata)».
11. Estamos todos mais esclarecidos…
http://ocastendo.blogs.sapo.pt/42219.html

Anónimo disse...

Assassinatos e terror
Tribunal na Colômbia examina o papel das companhias petrolíferas
por Deirdre Griswold [*]
O mais notável na situação política colombiana não apenas o alto nível de violência patrocinada pelo governo contra as organizações populares e os seus líderes e sim o alto nível de valor e resistência que emana de um povo que se recusa a ser abatido ou intimidade, ainda que os assassinos mascarados cheguem pela calada da noite.

Este valor e esta resistência forma expostos em Bogotá nos dias 3 e 4 de Agosto, quando uma sessão especial do Tribunal Permanente dos Povos ouviu testemunhos acerca do papel desempenhado pelas companhias petrolíferas europeias e estado-unidenses nas campanhas de terror contra os activistas sociais na Colômbia.

Umas 800 pessoas, de Bogotá e de muitas áreas rurais, congregaram-se num auditório cedido pelo Sindicato dos Professores, onde se ouviram dolorosos testemunhos de parentes e amigos de activistas jovens e velhos que foram assassinados por falar sobre as condições nas suas comunidades.

Alguns das testemunhas tentaram conter seu pranto enquanto relatavam como homens armados entravam à noite em busca dos seus maridos, filhos e irmãos, cujos corpos sem vida eram encontrados a seguir, muito frequentemente mostrando horríveis sinais de tortura.

Por diversas vezes as testemunhas descreveram como o exército colombiano e a polícia local davam rédea solta aos "paras", alguns dos quais trabalham como guardas de segurança para as grandes companhias petrolíferas – a Occidental, a British Petroleum e a Repsol. E assinalaram directamente o governo do presidente Álvaro Uribe Vélez, que actualmente está a tentar desviar a ira popular pela reorganização do comando militar, muitos de cujos membros estiveram directamente implicados nos crimes juntamente com os paramilitares e os narcotraficantes.

Três auto-carros cheios de habitantes de Arauca compareceram ao tribunal. Arauca é uma região a nordeste, muito risca em petróleo, fronteiriça à Venezuela, onde a violência foi particularmente feroz.

A cara de Alirio Martínez, um camponês de Arauca que foi assassinado há três anos, sorria para o público de um gigantesco cartaz colocado sobre o estrado. Por trás dele viam-se outros camponeses segurando cartazes que diziam: "Arauca Vive", e "Continuamos a construir caminhos de liberdade".

Num momento no programa, um grupo de meninas e meninos de Arauca, que estiveram pacientemente à espera durante todo o dia, teve a oportunidade de dançar com precisão e graça exuberante frente ao cartaz.

A energia destes jovens mostrou que a campanha de terror contra a população local não conseguiu quebrar o seu espírito. Mesmo aquelas testemunhas que choraram quando fizeram os seus depoimentos acabavam bradando palavras-de-ordem de luta e optimismo.

O assassinato de Alirio Martínez

A execução de Alirio Martínez por soldados do governo na manhã de 5 de Agosto de 2004 foi só mais um dos horríveis crimes trazidos perante o tribunal, mas ilustra a base real do conflito sangrento na Colômbia, o qual perdura já por várias décadas.

Segundo a evidência apresentada ao tribunal, Martínez, presidente da Asociación de Usuarios Campesinos de Arauca (ADUC), havia passado a noite na casa de um amigo no caminho de Caño Seco, no povoado de Saravena, a seguir a uma reunião com líderes de grupos civis que avaliavam a situação regional quanto aos direitos humanos e sociais.

Também estiveram presentes à reunião o presidente da Asociación Nacional de Trabajadores de Hospitales y Clínicas (ANTHOC), Jorge Prieto Chapucero; Leonel Goyeneche Goyeneche e María Raquel Castro, ambos membros da Asociación de Maestros de Arauca e da Central Unida de Trabajadores (CUT); e Samuel Morales Flórez, presidente da CUT em Arauca.

Cerca das cinco da manhã, tropas pertencentes ao grupo Revéis Pizarro, assinalados na Brigada 18 do Exército Nacional, entraram na casa ou teve lugar a reunião, cercando-a por completo.

Cerca de meia hora depois, vários soldados foram à casa de Jorge Prieto, onde dormia Alirio Martínez. Os soldados obrigaram-no, bem como a Goyeneche, a ajoelhar-se num lado da casa e lhes dispararam até matar. A seguir arrastaram seus corpos para longe da casa, colocaram perto umas armas pequenas e disparam alguns tiros para dar a impressão de que havia ocorrido uma luta.

A seguir levaram os corpos pelas ruas para que todos os vissem, puseram-no num helicóptero e levaram-nos aos quartéis do batalhão. Também prenderam Samuel Morales, Raquel Castro e María Constanza Jaimes, levando-os também no helicóptero.

Esta atrocidade é conhecida como o Massacre de Caño Seco.

O governo apresentou-a como uma operação com êxito contra os insurgentes armados do Exército de Libertação Nacional (ELN) e as Forças Armas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

Samuel Morales, Raques Castro e outros líderes cívicos na região foram sentenciados a seis anos de prisão pelo crime de "rebelião", o qual também foi a desculpa dada para o massacre.

Raquel Castro conseguiu liberdade antecipada e foi directamente ao tribunal, onde testemunhou ter ouvido os disparos que mataram os seus amigos e soldados a perguntarem: "onde estão as armas?".

"Não havia nenhuma" afirmou Raquel Castro. Acrescentou que quando o helicóptero aterrou no quartel ela viu soldados estado-unidenses – "gringos" – com os colombianos.

"Tudo isto foi feito para suprimir a luta pelos direitos humanos das organizações cívicas, camponesas, operárias", acrescentou esta valente professora.

Numa parede ao lado do auditório, lia-se numa bandeira: "A verdade e a justiça honrarão a memória das nossas vítimas".


Oxy, BP e Repsol
Empresas petrolíferas por trás da violência na Colômbia
Em Abril do ano passado, o Tribunal Permanente dos Povos começou uma série de investigações sobre o papel das corporações transnacionais nas violações dos direitos humanos na Colômbia.

As três primeiras audiências, levadas a cabo em três cidades da Colômbia, focaram: 1) como o agrobusiness de propriedade estrangeira afectam os camponeses e os povos indígenas; 2) o papel desempenhado pelas empresas mineiras; e 3) o impacto do desenvolvimento controlado pelas transnacionais sobre a biodiversidade e o meio ambiente.

Em 3 e 4 de Agosto deste ano o tribunal reuniu-se mais uma vez, desta vez em Bogotá, e ouviu testemunhos sobre o regime de terror nessas zonas da Colômbia onde empresas petrolíferas gigantescas fizeram grandes investimento e estão sugando lucros ainda maiores do "ouro negro" que jaz no subsolo.

Como explicámos antes, dezenas de pessoas enfrentaram o grande risco de descrever em pormenor numa audiência no Sindicato dos Professores, como seus seres queridos e seus camaradas foram arrastados na noite e executados por nenhum outro crime senão o de haverem actuado como líderes e activistas de organizações civis, de sindicatos de camponeses, de cooperativas rurais e de associações do povo indígena.

Uma acusação pungente

Quando terminou, o juízes e co-juízes publicaram uma acusação pungente ao governo e à instituição castrense, às empresas petrolíferas a cujos interesses servem e ao governo dos Estados Unidos por permitir que continuem estes crimes com impunidade.

O Tribunal Permanente dos Povos tem sede em Roma e existe desde 1979. Os juízes que presidiram nesta sessão foram o professor de direito Dalmo de Abreu Dallari, do Brasil, membro da Comissão Internacional de Juristo; Marcelo Ferreira, professor de direitos humanos da Universidade de Buenos Aires; e Antonio Pigrau Solé, professor de direito público internacional da Universidade de Tarragona, da Catalunha, no Estado espanhol.

Foram ajudados por cinco co-juízes: Natividad Almárcegui, professor no sindicato da Confederación General de Trabajadores (CGT) da Espanha; Domingo Ankwash, presidente da Confederación de Nacionalidades de la Amazonía de Indígenas Ecuatorianas (CONFENAIE); Deirdre Griswold, membro do primeiro Tribunal Internacional sobre Crimes de Guerra em 1967, que representou o Centro de Acção Internacional dos Estados Unidos; Ralf Haussler-Ebert, teólogo luterano da Alemanha; e Ivonne Yáñez, ecologista equatoriana, e coordenadora na América do Sul do grupo Oilwatch.

Esta série de audiências analisou o papel desempenhado pela Occidental Petroleum dos EUA, pela British Petroleum e pela espanhola Repsol. Depois de ouvir dezenas de testemunhas presenciais de crimes patrocinados pelo Estado e de peritos em direitos humanos, e de haver recebido por escrito um volumoso relatório de investigações sobre a conduta destas empresas, os membros do tribunal, emitiram no fim uma opinião pormenorizada mas preliminar. A opinião final, baseada nas quatro sessões do tribunal, estará disponível no fim deste ano.

Os juízes estiveram de acordo em que as três companhias estão a seguir uma política semelhante na Colômbia, a qual é de "saqueio dos recursos naturais e de violência sistemática contra a população. Isto envolveu a destruição do tecido social, assassinatos e perseguições contra líderes populares, assim como violações dos direitos humanos da maioria e a destruição de grupos indígenas".

O documento resumiu os testemunhos que foram apresentados:

"Segundo as acusações, os abusos destas empresas, que têm como intenção exercer controle sobre a população e evitar qualquer resistência às suas actividades, utilizaram uma combinação de estratégias, dentre elas pressões sobre o Estado para que execute políticas que as beneficiem, como por exemplo minimizar a regulamentação por parte do Estado, flexibilidade nos contratos, privatização de companhias de energia, concessão de vantagens financeiras e a entrega de mais reservas de petróleo e de gás. Além disso, está a militarização da vida social, aprofundada pela aplicação do Plano Colômbia e o apoio directo dado pela empresas petrolíferas às forças armadas, legais e ilegais, e a promoção da corrupção".

O Plano Colômbia é o acordo entre Washington e Bogotá que despejou milhares de milhões de dólares nas Forças Armadas da Colômbia, tudo em nome da "guerra contra as drogas". Vastas zonas rurais foram "fumigadas", ou seja, borrifadas com produtos químicos tóxicos, um método que não distingue entre plantações de coca e milharais de uma família.

O tribunal viu um documento comovedor sobre os efeitos dessas "fumigações", que deixa as pessoas com ferimentos e lesões em comunidades onde há poucos recursos médicos para curá-los ou tratar os possíveis efeitos nocivos a longo prazo.

Desde que principiaram os assassinatos e as fumigações, muitas famílias de camponeses colombianos empobrecidos, que se tornaram refugiados devido às políticas do seu próprio governo, fugiram para a Venezuela vizinha. Grande parte dos seus terrenos já foram convertidos para cultivos destinados à venda.

O tribunal determinou que o governo da Colômbia havia "criminalizado" o protesto social por meio de detenções arbitrárias e maciças sob a acusação de "rebelião". Ao mesmo tempo, sentenciou processar as autoridades responsáveis por crimes atrozes como o sequestro, a tortura e o assassinato.

Um dos que prestou testemunho, Gustavo Petro, é senador da oposição no Congresso da Colômbia. Ele descreveu as pessoas por trás dos assassinatos como "aqueles que se vestem de senador pela manhã, comerciam cocaína à tarde e dão ordens aos paramilitares à noite".

O tribunal concluiu que os paramilitares "puderam contar com o apoio ilimitado dos poderes económicos e políticos".

Papel especial dos EUA

Ao determinar a responsabilidade pelas violações generalizadas dos direitos humanos na Colômbia, o tribunal determinou que, além do Estado colombiano e das empresas petrolíferas, o governo dos EUA também desempenhou um papel muito especial, "defendendo seu suposto direito de intervir em qualquer país para preservar seus interesses de segurança, incluindo o acesso às fontes de petróleo, e tendo contribuído decisivamente por meio de planos concretos, recursos humanos, treinamento e financiamento para a militarização extrema que cerca a exploração do petróleo na Colômbia, tal como fez em outras partes do planeta, com consequências nefastas para a população civil".

Aparentemente não houve qualquer reportagem ou notícia do tribunal nos meios de comunicação social na Colômbia, apesar de a ele terem assistido jornalistas europeus e asiáticos (assim como esta repórter dos EUA). Contudo, isto não significa que o governo colombiano não estivesse a prestar atenção a este evento.

Em certo momento, enquanto o filho e a filha do líder dos trabalhadores petrolíferos Marco Chacón, de Barranquilla, testemunhavam como o seu pai fora assassinado, polícias em trajes civis irromperam à força no auditório e postaram-se na sal, enfrentando a audiência, ostentando metralhadoras AK-47. Após os protestos dos organizadores, acabaram por ir embora, dizendo que haviam vindo "porque o senador ia falar", algo que o senador não havia pedido.

Agora que o tribunal e as muito valente testemunhas fizeram o seu trabalho, cabe aos movimentos progressistas, especialmente dos trabalhadores que são cada vez mais explorados pelas transnacionais onde quer que estejam, levar a solidariedade internacional contra estas corporações monstruosas e os seus serviçais no Estado.
[*] Participou do tribunal como co-juíz. É editora chefe do jornal Workers World, dos EUA. Email: dgriswold@workers.org

O original encontra-se em http://www.workers.org/2007/world/colombia-0823/ e
http://www.workers.org/2007/world/colombia-0830/

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

Igor Caldeira disse...

Tudo isto é tremendamente interessante. Mas... o que diz o PCP a respeito da situação dos trabalhadores chineses ou vietnamitas? E como pode um partido que defende regimes totalitaristas arvorar-se em democrata?

Anónimo disse...

Este Blog é realmente a prova de quanta ignorância reina hoje em portugal...será bom lembrar que se hoje podem existir blogs tão pobres quanto este é porque houve um partido que resistiu...que lutou...que viu serem assassinados muitos dos seu militantes.. que nunca se vergou á ignorância...que apesar de muitos traidores a este povo (Mário Soares, Otelo Saraiva de Carvalho, Manuel Alegre que até ladrão foi) fez com a liberdade seja hoje uma realidade em Portugal...e não há outro partido em Portugal que tenha esse legado passado e presente e esse Partido é o Partido Comunista Português !

Igor Caldeira disse...

"que viu serem assassinados muitos dos seu militantes"

E que só não assassinou os militantes dos outros partidos porque houve quem lutasse contra a tentativa de impôr uma ditadura estalinista.

Quanto ao resto, vá ganhar um cérebro.