Estou à vontade para falar disto: não concordei com a Greve Geral de 30 de Maio, acho a CGTP um monstro comatoso controlado por um partido nojento e fui um dos prejudicados (via transportes públicos) por essa mesma greve.
Ainda assim, tenho de concordar com Pacheco Pereira: a crítica permanente às greves denuncia o Salazarzinho que habita em cada português, em particular nos portugueses de Direita. Concordemos ou não, é um direito que cada um tem (e deve ter), o de fazer greve. Nenhuma das pessoas que criticou a greve critica as empresas que fecham aqui e vão abrir na Roménia (quantas vezes fraudulentamente) pois não? Pois se defendem que as empresas têm o direito de abrir e fechar portas - e fechá-las de certa forma como punição (por exemplo, por os salários de fome dos portugueses não serem ainda mais baixos) - por que não podem os trabalhadores ter o direito de fazer greve?
É bem um facto que as perspectivas sociais defendidas pelo PCP e pela CGTP também não permitem integrar a massa crescente de pessoas que não está ao abrigo das condições altamente favoráveis da Função Pública e de sectores afins; mas não me venham os senhores que criticam a greve dizer que é por amor aos trabalhadores precários que o fazem, pois isso tem um nome:
uma grandessíssima treta.
Ainda assim, tenho de concordar com Pacheco Pereira: a crítica permanente às greves denuncia o Salazarzinho que habita em cada português, em particular nos portugueses de Direita. Concordemos ou não, é um direito que cada um tem (e deve ter), o de fazer greve. Nenhuma das pessoas que criticou a greve critica as empresas que fecham aqui e vão abrir na Roménia (quantas vezes fraudulentamente) pois não? Pois se defendem que as empresas têm o direito de abrir e fechar portas - e fechá-las de certa forma como punição (por exemplo, por os salários de fome dos portugueses não serem ainda mais baixos) - por que não podem os trabalhadores ter o direito de fazer greve?
É bem um facto que as perspectivas sociais defendidas pelo PCP e pela CGTP também não permitem integrar a massa crescente de pessoas que não está ao abrigo das condições altamente favoráveis da Função Pública e de sectores afins; mas não me venham os senhores que criticam a greve dizer que é por amor aos trabalhadores precários que o fazem, pois isso tem um nome:
uma grandessíssima treta.
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