Após isto, o ministro veio dizer que não quis insinuar nada nem acusar ninguém. Não, isto não pode ser assim. Espero que não fique assim. Não se pode fazer insinuações (que estão aí) e depois dizer que não foi nada disso que se quis dizer.
Aliás, pela transcrição que fiz no post relativo à difamação, as afirmações do ministro enquadram-se na perfeição.
4 comentários:
Jaime Silva não precisa de provas: basta-lhe ir buscar os suspeitos do costume.
Este assunto é muito sério e não deveria cair no esquecimento. A sugestão, em Democracia, por parte de um Governo de que um Partido da oposição actua como instigador de actos criminosos é uma acusação muito séria e grave.
O Governo deve provar a acusação feita. Não o fazendo ou não o conseguindo, deverá demitir imediatamente o ministro da agricultura.
Deveria, aliás. Porque não o fará.
Olá Max, estava agora a ler o Abrupto, e de repente apercebi-me que Pacheco Pereira adoptou a posição cobarde do ministro. O jogo do toca e foge pode não ser necessariamente terrorista - mas é sem dúvida de guerrilha.
Sejam homens, tenham coragem: não se limitem a fazer insinuações. Se eles não são capazes de assumir até ao fim que acusam o BE de estar por detrás daqueles actos, então não lancem o boato.
No caso do ministro, em particular, creio que alguma coisa deverá ser feita. Se o BE não levar a questão para os tribunais então será bem feita a próxima acusação que lhe fizerem de estar envolvido numa qualquer actividade violenta do tipo. Já não é a primeira vez que acontece, e para que não se repita os difamadores têm de ser obrigados a provar o que afirmam ou a suportar as consequências.
Nem mais, caro amigo. A demissão imediata do Ministro, caso não o prove, é a única maneira de assegurar a sanidade democrática. Caso contrário, está dado um passo muito perigoso...
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