Ehsan Jami, membro do PvdA (centro-esquerda) e Loubna Berrada do VVD (centro-direita), criaram o Comité Central para Ex-Muçulmanos como forma de defender os direitos dos apóstatas muçulmanos. Ehsan Jami foi alvo de agressões por parte de marroquinos e o seu objectivo é tornar a apostasia do islamismo tão aceitável quanto a do cristianismo.
Para além disso, Ehsan Jami pretende agitar as águas no seu partido: ele confronta-se com o mesmo drama pelo qual antes dele Ayaan Hirsi Ali passou. Alguns deles acham que a burqa é uma manifestação de diversidade cultural e segundo o Expresso dois terços das respostas a um inquérito online no sítio do PvdA era desfavorável ao apoio aos ex-muçulmanos. Jami tem razão quando faz a comparação: ser um ex-muçulmano é hoje tão mau quanto era ser homossexual há trinta ou quarenta anos.
Para além disso, Ehsan Jami pretende agitar as águas no seu partido: ele confronta-se com o mesmo drama pelo qual antes dele Ayaan Hirsi Ali passou. Alguns deles acham que a burqa é uma manifestação de diversidade cultural e segundo o Expresso dois terços das respostas a um inquérito online no sítio do PvdA era desfavorável ao apoio aos ex-muçulmanos. Jami tem razão quando faz a comparação: ser um ex-muçulmano é hoje tão mau quanto era ser homossexual há trinta ou quarenta anos.
Tudo isto vem exactamente de encontro ao que eu já dizia a respeito da esquerda islâmica. A esquerda vai ter de fazer uma escolha séria: ou a defesa da religião institucionalizada ou a defesa das liberdades individuais. Não há meio termo.
You can’t eat your cake and have it too.
Sem comentários:
Enviar um comentário