sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Guerrilha em Democracia - a cobardia de não saber manter uma mentira

Pacheco Pereira é um mestre. Um mestre da mentira. E um mestre de parecer a mentira parecer verdade e parecê-lo de forma a manter a mentira mas dizendo que é mentira que a mentira que ele mente é mentirosa.
Ele quer a toda a força defender a ideia de que os tipos do BE são basicamente todos uns vândalos e que são perigosos e que se calhar até têm umas G3 lá em casa à espera de fazer a revolução em São Bento. Mas não pode simplesmente dizê-lo - e é aí que entra a insinuação sobre a qual fiz um post, o qual lhe enviei por e-mail. Um ou dois dias depois, veio a resposta (não sei se ele leu ou não o e-mail, mas parece que sim): os verde-eufémios fazem parte de um grupo mais vasto de malvados conspiradores com causas radicais e abomináveis como a luta contra o racismo, que andam todos à volta do BE. De fora ficam uns grupúsculos.

E com isto ele mata um montão de coelhos em duas ou três cajadadas (posts):
  1. mantém que o BE é culpado, nem que seja assim-assim;
  2. afirma por outro lado que o BE não é culpado dado que há grupúsculos que lhe escapam;
  3. escapa à acusação de difamação, dado que passa a haver espaço para a dúvida - mas ele quer acusar o BE de ter incentivado aquela acção ou não?;
  4. ataca o financiamento das ONG, essas malvadas;
  5. combate o combate ao racismo e a outras causas abomináveis.
A ele, que ao que sei até nem é crente, nunca lhe ouvi uma palavra contra o financiamento público das religiões. Posso estar errado, ele pode ser contra e pode estar sempre a falar do assunto. Mas nunca lhe li nem ouvi nada nesse sentido. Porquê implicar então com as ONG?

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